Caixa Negra
Caixa Negra (Livro de Artista)
A caixa negra (o cubo) é como a película fotográfica: capta tudo. É sobretudo a exploração da identidade pessoal; imagem e escrita em simbiose, embora adquiram uma autonomia própria. Pretende-se a criação de um jogo entre o bidimensional e o tridimensional, e um jogo de escolhas entre imagens e frases. Compõe-se como um dominó em redor de um cubo planificado, como algo que expande, cresce e ramifica.
O livro assume-se como um desafio e metamorfose. Aqui, o leitor torna-se jogador, e brinca com memórias que não compreende, tornando-as suas, compondo uma história. Não há sequência, nem principio, nem fim pré-definidos. Revela-se como um processo de dentro para fora, um caminho que se vai construindo.
As frases são pensamentos que me sobrevoam a cabeça e que acabam por justificar as imagens ou a si mesmas. E surge o poder da escolha: cima, baixo, esquerda, direita, frente, trás, vale tudo. É essencialmente a materialização de um work in progress…um “eu” que se constrói com todas as vivências que retiro da realidade. Sou eu em todas as variantes do meu ser. Desfaço-me em mil pedaços. Sou espelho partido e fragmentado. Estilhaço-me em memórias soltas e desprendidas, mas sinto que sou eu.
O livro é constituído por uma caixa planificável, onde ficam guardadas as 36 cartas, o bloco de notas em branco e um lápis. O cubo contempla ainda espaço para que sejam cristalizadas novas memórias na forma de outras cartas, para a criação de novas narrativas.
A caixa negra (o cubo) é como a película fotográfica: capta tudo. É sobretudo a exploração da identidade pessoal; imagem e escrita em simbiose, embora adquiram uma autonomia própria. Pretende-se a criação de um jogo entre o bidimensional e o tridimensional, e um jogo de escolhas entre imagens e frases. Compõe-se como um dominó em redor de um cubo planificado, como algo que expande, cresce e ramifica.
O livro assume-se como um desafio e metamorfose. Aqui, o leitor torna-se jogador, e brinca com memórias que não compreende, tornando-as suas, compondo uma história. Não há sequência, nem principio, nem fim pré-definidos. Revela-se como um processo de dentro para fora, um caminho que se vai construindo.
As frases são pensamentos que me sobrevoam a cabeça e que acabam por justificar as imagens ou a si mesmas. E surge o poder da escolha: cima, baixo, esquerda, direita, frente, trás, vale tudo. É essencialmente a materialização de um work in progress…um “eu” que se constrói com todas as vivências que retiro da realidade. Sou eu em todas as variantes do meu ser. Desfaço-me em mil pedaços. Sou espelho partido e fragmentado. Estilhaço-me em memórias soltas e desprendidas, mas sinto que sou eu.
O livro é constituído por uma caixa planificável, onde ficam guardadas as 36 cartas, o bloco de notas em branco e um lápis. O cubo contempla ainda espaço para que sejam cristalizadas novas memórias na forma de outras cartas, para a criação de novas narrativas.
Livro de Artista
2004
Técnica Mista
1 .Planificação do Livro
2. O Livro aberto (Livro: 30 x 60 cm; cartas e bloco: 10 x 10 cm)
3. O Livro fechado (10 x 10 x 10 cm)
2004
Técnica Mista
1 .Planificação do Livro
2. O Livro aberto (Livro: 30 x 60 cm; cartas e bloco: 10 x 10 cm)
3. O Livro fechado (10 x 10 x 10 cm)
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